Santuário de Nossa Senhora das Graças
O sonho do pe. Antônio Em 1947, o jornal "Vanguarda", o primeiro da imprensa carioca a divulgar os milagres de Padre Antônio, um pedido dele, lança uma campanha para arrecadar Fundos em prol da construção do Santuário. Padre Antônio, Acalentava o sonho de um dia construir um Santuário e desde o seminário, através de nenhuma Apoio do jornal carioca, em resposta à sua carta pedindo ajuda, o começo da realidade do que sonhara já há anos. Dom Helvécio, Arcebispo de Mariana, porém, em carta enviada aos Srs. Milton Ferreira de Carvalho e Dr. Álvaro de Castilhos Penafiel, respectivamente Presidente e Diretor do jornal, decidem que o Santuário de Nossa Senhora das Graças seria Construído em Ponte Nova. E.U.A. uma argumentação de que as paróquias do Grama, Rio Casca, Piedade e pertenciam Urucânia A Comarca Eclesiástica de Ponte Nova, e, portanto, seria melhor que ali se erguesse o Santuário. Para o Arcebispo, Ponte Nova, era uma cidade mais Confortável, dispunha de quatro linhas de estrada de ferro, meia dúzia de boas rodovias - para o Rio, Belo Horizonte, Bahia e Vitória, o que um Tornava mais que suficiente para Receber romeiros de todo o país. Para ele, além destes serviços, Ponte Nova era dotada de serviço de saúde mais próspero e outros que ainda não Podiam ser observados em Urucânia. Agradecendo e Incentivando uma oferta que o jornal carioca acabara de fazer, Dom Helvécio, em carta enviada ao vespertino, faz Exigências Diversas, tais como: # O Santuário de Nossa Senhora das Graças Deveria pertencer à Arquidiocese de Mariana, sob uma administração de seu Prelado Metropolitano presente (e seus SUCESSORES). # O "Vanguarda" daria ampla publicidade bem como conhecimento para entender e encorajamento dos benfeitores, contribuintes Fiéis de Nossa Senhora. # Terminados os trabalhos não Santuário, este e todos seus pertences móveis e imóveis passariam integralmente à Jurisdição canônica da Mitra da Arquidiocese ou Cúria da Arquidiocese de Mariana, no caso à Autoridade de seu Arcebispo Metropolitano. Num ato de humildade e obediência que lhe era comum, Pe. Antônio concorda plenamente com o Sr. Arcebispo. Via então, o Santo Padre, seu sonho mudar de lugar. Doente, cansado, velho que pela vida ENFRENTARA todas as adversidades possíveis, tantas vítima da fome e tantas vezes, ameaças de morte, sol e chuva não lombo de animais, vê seu sonho evaporar-se agradece e, a Deus uma intolerância e incompreensão de seus pares, pedindo conforto para seu coração, diante de mais uma pedra no caminho. Tanto é verdade que, em 24 de outubro de 1947, PE. Antônio escreve carta ao Arcebispo de Mariana, onde agradece a visita que este lhe fizera em Urucânia: "Este filho de V. Excia, humilde servo de Nossa Senhora das Graças, beijando o seu anel sagrado, quer de joelhos agradecer uma visita caridosa que pessoalmente se dignou de lhe fazer aqui, neste meu retiro. Deus lhe pague, senhor Arcebispo; hei de continuar a rezar a Nossa Senhora para a vida preciosa de V. Excia. ". Continua Pe. Antônio, Dissertando acerca do lugar que o Arcebispo Desejava ver Construído o Santuário: "... Quero dizer também que de todo coração me associo ao desejo expresso por V. Exia. da creação de mais uma Paróquia, na Sede da Comarca Eclesiástica, a que pertence esta pequena Urucânia, e mais ainda, feliz a lembrança de dedicar o futuro um Santuário Nossa Senhora das Graças, de que sou devoto desde o primeiro ano de meu curso de Seminário Menor ... Muitas pessoas me tem falado de uma Igreja para aqui, respondo sempre que uma decisão depende do Senhor Arcebispo, o que V. Excia. Achar é bem o que fazer se deve, é o que Nossa Senhora fará ". O povo reage contra a decisão de Dom Helvécio
O Descontentamento com uma decisão do Arcebispo começa a ganhar corpo na imprensa e abre talvez, o que se Tornaria um decepção de pe. Antônio Pinto, que falece 16 anos mais tarde sem ver seu sonho realizado. Já em 09 de novembro de 1947, o jornalista Jamil Santos, não publica o Jornal do Povo, da cidade de Ponte Nova, mostras da insatisfação popular, de toda gente, em todos os lugares, que conheciam o Padre Antônio, conviviam com ele, ou dele receberam uma fervorosa bênção. Brilhantemente, na matéria o jornalista expõe o ponto de vista de todos Aqueles que passaram a sonhar junto com Pe. Antônio:
"A MIM COUBE A VENTURA DE TER SIDO, DEPOIS DO SAUDOSO Aníbal Lopes, O PRIMEIRO A DIVULGAR PELA IMPRENSA OS MILAGRES DE URUCÂNIA ... HOJE NÃO HÁ, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, QUEM NÃO TENHA OUVIDO FALAR SOBRE O TAUMATURGO DE URUCÂNIA E OS SEUS PODERES ESTRANHOS. A "Vanguarda", O VIBRANTE VESPERTINO CARIOCA, TEVE NA IMPRENSA DIÁRIA DO PAÍS, O PRIVILÉGIO DAS NOTÍCIAS colhidas EM URUCÂNIA E, conduzindo SEMPRE AS SUAS INFORMAÇÕES DEBAIXO DE UM ELEVADO CRITÉRIO, SEM JAMAIS DEIXAR-SE SEDUZIR PELO Sensacionalismo inutil, TORNOU-SE O ÓRGÃO DA PREFERÊNCIA DO PADRE ANTÔNIO ... COMO ENVIADO DE "Vanguarda" JUNTO AO PADRE ANTÔNIO, COM O OBJETIVO DE transmitir-LHE GRATA A Notícia, pudemos SENTIR A SUA IMENSA ALEGRIA, AO SABER QUE TODOS OS BRASILEIROS, DE NORTE A SUL, IRIAM generosamente CONTRIBUIR PARA A perpetuação DO CULTO DE SUA DEVOÇÃO, NUM MONUMENTO QUE SERIA A EXPRESSÃO FIEL DO ESPÍRITO RELIGIOSO DO NOSSO POVO. No entanto, o SR. D. HELVECIO GOMES DE OLIVEIRA, ARCEBISPO DE MARIANA, EM PONDERADAS razões expostas AOS PROMOTORES DA IDÉIA, resolveu QUE O SANTUÁRIO, AO INVES DE URUCÂNIA, SE ERGUESSE NA COLINA denominada "Morro Redondo", EM CUJO SOPE SE ENCONTRA O Matadouro MUNICIPAL DESTA CIDADE . EM UMA DESSAS RAZÕES, AQUELE DIGNITÁRIO DA IGREJA EM URUCÂNIA DIZ QUE NÃO HÁ O CONFORTO NECESSÁRIO PARA OS PEREGRINOS. NÃO RESTA DÚVIDA DE QUE ESSA É UMA VERDADE BEM VERDADEIRA. NEM PRECISAVA DE CONSTAR NO DOCUMENTO COMO UM PRECIOSO ACHADO. MAS, URUCÂNIA APRESENTARIA A MESMA SITUAÇÃO QUANDO ESTIVESSEM PRONTAS AS OBRAS DO SANTUÁRIO? AS INICIATIVAS EM PARTICULAR E PÚBLICA NÃO TORNARIAM AQUELE DISTRITO CAPAZ DE RECEBER E PROPORCIONAR CONFORTO A TODOS OS QUE ALI Fossem TER? Como exemplo. BASTA CITAR LOURDES, NA FRANÇA, FÁTIMA, EM PORTUGAL E APARECIDA DO NORTE E Congonhas do Campo, no Brasil, LUGARES QUE TAMBÉM NÃO contavam COM OS RECURSOS NECESSÁRIOS QUANDO NELES SE MANIFESTOU Tangível, A PRESENÇA DE DEUS. AO ME REBELAR CONTRA A ATITUDE DE D. HELVECIO NÃO Pretendo, DE FORMA ALGUMA, constituir-ME EM INSTRUMENTO DA DESTRUIÇÃO DO PROGRESSO DE PONTE NOVA. Ao contrário, Louvo ATÉ CERTO PONTO A SUA DELIBERAÇÃO, E COMO OS CONHEÇO motivos expostos por S. Excia. REVDMA. A "Vanguarda", SINTO-ME A VONTADE PARA NÃO ACEITA-LAS. É SEMPRE BOM QUE NÃO REPETIR Pretendemos Furtar A CIDADE UM PATRIMÔNIO TÃO GRANDE, O QUAL, NO FIM DAS CONTAS, ESTARÁ SITUADO NO NOSSO PRÓPRIO MUNICÍPIO, A enobrece-LO PELO LADO MATERIAL DA QUESTÃO. O QUE ERA APENAS NÃO queríamos maguar O CORAÇÃO DE UM VELHO SACERDOTE ENCANECIDO A SERVIÇO EXCLUSIVO DA IGREJA, E Cuja VIDA TEM SIDO O MAIS BELO, O MAIS VIVO, EO MAIS Salutar EXEMPLO DE HUMILDADE, AMOR E CORDURA ".
(JORNAL DO POVO - PONTE NOVA - 09.11.1947)
Em 11 de janeiro de 1848, no calor da discussão, o "Jornal do Povo" publica uma matéria de grande importância, mostrando haver veementes protestos por todos os lados do País contra a decisão de Dom Helvécio, que contrariava os propósitos do pe. Antônio Pinto. Segundo o jornal, o próprio povo de Ponte Nova, numa demonstração de profundo respeito pelo urucaniense Vigário e fé nas obras de Deus Virtuosas operadas pelas suas mãos, era a favor de que o Santuário fosse Construído em Urucânia.
"... CONTRA A IDÉIA DO ILUSTRE ANTÍSTITE, no entanto, Surgiram VEEMENTES OS MAIS PROTESTOS, DE VEZ QUE A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO SE DEVERIA A atuação do Padre António Ribeiro Pinto, QUE RESIDE EM URUCÂNIA E QUE TEM ATRAIDO PARA ALI, GRAÇAS ÁS SUAS VIRTUDES E AO SEU AMOR abnegado A IGREJA CATÓLICA, UMA LEGIÃO DE FIÉIS DE TODOS OS Quadrantes DO PAÍS E MESMO DO ESTRANGEIRO. POR MAIS PARADOXAL QUE ISSO pareça, NEM OS PRÓPRIOS HABITANTES DE PONTE NOVA ESTÃO DE ACORDO COM O SENTIR E PENSAR DO SR. D. Helvécio, PORQUE FOI URUCÂNIA, OUTRORA O DESCONHECIDO E HUMILDE DISTRITO DA CIDADE, QUE SERVIU E SERVE AINDA DE PALCO PARA A INENARAVEL DEMONSTRAÇÃO DE FÉ DO POVO BRASILEIRO, UM FENÔMENO QUE TRANSCENDE A observação HUMANA E QUE TEM SIDO OBJETO DOS MAIS VIVOS COMENTÁRIOS NÃO SÓ NO BRASIL COMO EM MUITOS E Longínquos PAÍSES EM PONTO MORTO APENAS PARA SATISFAZER UMA OPINIÃO ERRONEA, EM Detrimento DE INTERESSES DA COLETIVIDADE, DA IGREJA E DA PRÓPRIA ARQUIDIOCESE ... "
Vanguarda em Mariana
Representantes do vespertino carioca vão a Mariana e São recebidos por Dom Helvécio, a quem são apresentadas as plantas de construção do novo templo, que disse muito lhe agradar o estilo arquitetônico. Naquela oportunidade, o Arcebispo fez uma observação seguinte: "... Não concordo com as inovações do modernismo que dão aos templos um aspecto profano, como vi na Pampulha e como tive informações de que está sendo proposto para Cataguazes. A planta de Vanguarda traduz o pensamento de piedade, de recolhimento, de conservação da fé, inseparável do estilo das construções das igreja ". Quando perguntado por seus interlocutores a respeito do Pe. Antônio Pinto, o Arcebispo declarou: "Recebo diariamente uma vastíssima correspondência em todos os pontos do país ... Entre as Inúmeras cartas que venho recebendo, quero destacar um verdadeiro Relatório enviado por dois capelães militares da Bahia, que estiveram em Urucânia e Rio Casca, acompanhando cerca de 60 praças do Exército e suas famílias. Vou ler alguns trechos da carta de um dos capelães. É um longo documento, muito bem escrito, sinto muito e que me impressionou grandemente todas as virtudes do Padre Pinto estão ali exaltadas ". O Arcebispo passa então a ler vários trechos da carta, que descrevê não só alguns milagres como retrata Certos aspectos da personalidade marcantes do padre Pinto, fala de seu zelo religioso, de sua humildade e pureza. Enquanto isso, recolhido na sua humilde casa, junto ao seu miserável povoado de Urucânia, Padre Antônio esperava uma autorização que não chegou.
O convite do Arcebispo
Em 3 de dezembro de 1948, Dom Helvécio envia uma carta a Padre Antônio, na qual faz-lhe alguns pedidos: 1 º) "Se o caro Pe. Pode ser vigário, ou ao menos - Capelão de uma Santa Casa, porque não ajudar ao seu Bispo, fazer um favor de uma diocese, em benefício das Almas nós confiadas a?! 2 º) Pede-lhe que repasse as ofertas dos Fiéis para uma futura construção da Matriz da 3 ª paróquia em Ponte Nova, que seria construída "Do outro lado do rio para atender aos Fiéis de uma grande faixa - Rio Abaixo, de Barro Branco ao Xopotó , etc. " 3 º) "Por ultimo e porque o papel acabou-se, não quereria que V. Rma. mandasse secretario seu habitual responder a esta carta. Faça-o pessoalmente, com sua letra, que guardarei entre meus papeis mais preciosos com a melhor Bênção de N. Senhor. " A resposta de Padre Antônio
Sete dias depois, ou seja, em 10 de dezembro de 1948, Padre Antônio Pinto responde a carta do Arcebispo pelas mãos de seu secretário particular, Sô Dico. Nela, em resposta ao primeiro pedido do Bispo, que lhe propõe assumir uma paróquia, pede para continuar morando em Urucânia, pois já se sentia velho, cansado e doente para Enfrentar novos desafios. "Não posso mais arcar com responsabilidade de Parochia, me vejo exgotadissimo, e só Deus sabe o sacrifício que faço para celebrar as missas minhas, portanto, mães este favor vos peço não me dê parochia Capelania e nem". Em resposta ao segundo pedido feito pelo Arcebispo, o Padre Antônio Pinto manda escrever: "Quanto as esmolas que me foram dadas para uma construção do Santuário de NS das Graças em Urucânia, o dinheiro quase 200.000,00 em bancos estão, quanto a isto V. Excia. E DONO e fará o que achar conveniente ". As pessoas mais influentes do cenário político, artístico e social do país naquele tempo intercederam junto a Dom Helvécio para este desse ao Padre Antônio Necessária uma autorização para construção do tão sonhado Santuário de Nossa Senhora das Graças. Dom Helvécio morreu sem atender um pedido nenhum. Contam que, nos seus últimos anos de vida, passou um instruir seu coadjutor, o futuro Bispo Dom Oscar, este para que, enfim, realizasse o sonho do pobre Padre Antônio Pinto. E sonhava Padre Antônio, dia após dia ... A tão sonhada autorização
Em 21 de julho de 1959, Dom Oscar, Arcebispo Coadjutor e Administrador Apostólico, representando Dom Helvécio, já idoso e doente, vem um Urucânia suas impressões e registra: "A Igreja Matriz, de estilo meio gótico, sobrecarregada de janelas, é muito pequena. Indo a Mariana, Revmo. Pe. Efraim falará-me desse problema, fazendo-me ver uma construção da Conveniência do Santuário de Na Sa das Graças, em Urucânia, e lembrando-me já se ter em caixa, em poder do Revmo. Pe. Antonio Ribeiro Pinto, valiosa soma em dinheiro para tal destino. (...) Ao ter conhecimento da situação, da boa vontade do povo, autorizei, nessa manhã, uma construção do Santuário, recomendando ao Revmo. Pe. Antonio Ribeiro Pinto dirigir-se ao Revmo. Cônego Dr. Guilherme Schubert, secretário da "Comissão de Arte Sacra" da Arquidiocese do Rio de Janeiro, com o fim de pedir-lhe, em meu nome, um Elaboração de uma Planta do Santuário, um Deverá qual, depois, por mim ser aprovada. (...) Mostrou-se contentíssimo o Venerando Pe. Pinto, dizendo: "Agora posso morrer em paz." (...) Faço votos que uma construção se logo Inicie, e, de coração aprovo, aplaudo e abençôo uma iniciativa ". Padre Antônio, aos 80 anos de idade, chorou de emoção. Na verdade, desde que era um simples padre, desde 1948, Dom Oscar já tinha conhecimento do que significava uma construção do Santuário, em defesa desta causa e já se Pe com correspondía. Antônio Pinto.
O terreno para uma construção do Santuário
Coadjutor Dom Oscar de Oliveira, Arcebispo Coadjutor, faz o termo de uma visita Urucânia, nestas ato Ocasiões comum, no qual narra que havia discutido para o local uma construção do Santuário, ficando decidido que seria melhor construí-lo próximo à residência do pe. Antônio, no topo do morro, atrás da casa, em terras pertencentes ao Sr. Paulo Giardini. Neste sentido, Dom Oscar orientou o Pe. Efraim Solano Rocha no sentido de que fosse se entender com o proprietário do terreno, que já demonstrara disposição em doar o terreno. Em 22 de julho de 1959 o Pe. Efraim escreve a Dom Oscar contando-lhe que o Sr. Paulo Giardini confirmará uma disposição em doar o terreno, se prontificando um assinar de imediato todos os documentos que fizessem se necessário. O Sr. Paulo Giardini, faz, com este ato piedoso, sem valor uma contribuição inestimável para um CONCRETIZAÇÃO do sonho que Caminhava no coração de pe. Antônio Pinto, desde os tempos de seminário. Pe. Antônio Pinto através do seu sonho materializar-se, e com ele se estendeu o rápido progresso para toda uma região. No dia 15 de setembro, a convite de um Dom Oscar, chega um Urucânia o Sr. Co Dr. Guilherme Schubert para conhecer o terreno e fazer os projetos para a construção. Início das obras do Santuário Pe. Antônio Inaugura em um Cruzeiro comemoração ao início das obras, no pé do morro que leva ao Santuário, uma forma de invocar proteção divina para uma CONCRETIZAÇÃO DE SEUS SONHOS. Pe. Efraim deixou registrado: "Ao meio dia de 29 de novembro de 1959, o Sr. Pe. Antônio Pinto benzeu um Cruzeiro de 6, metros que foi Levado, em procissão, Srs pelos. Homens e Banda de música e fincado não topo da colina, até o início das obras do Santuário ". Os Meios de Comunicação lançam campanhas a partir de 1959 para arrecadar Fundos para uma tão sonhada obra, campanha que não cessa mesmo com a morte de pe. Antônio Pinto em 1963. Doações de todas as partes do Brasil e do exterior começaram a chegar, dinheiro, jóias, móveis, objetos, etc O apelo se dirige aos católicos que possuíam uma Medalha Milagrosa, benta pelo Reverendíssimo Pe. Antônio Pinto ea todos Aqueles que haviam recebido graças dadas por Nossa Senhora. Pe. Antônio Pinto deixa registrado, em 1 º de maio de 1960: "Como ponto final de minha humilde obra sem mundo, estou vivamente Empenhado na construção do Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Urucânia, para o apelo para que os seus devotos sinceros, que um pouco assim retribuirão do muito que ela tem dispensado ao Brasil e à Humanidade ". Pe. Relata Efraim, quando Assumiu a direção das obras, a que Terraplanagem, o barracão e rede de Força e Luz Estavam prontos, e que seu antecessor, o Pe. Rafael Faraci havia se Empenhado muito, de fevereiro de 1960 a outubro de 1963. Agora sob sua responsabilidade, daria início aos alicerces. Padre Antônio morre em 1963 sem celebrar, como era parte de seu sonho, a 1 ª missa não Santuário que povoava seu coração desde quando era seminarista. Em sua 2 ª visita pastoral uma Urucânia, de 31 de agosto a 3 de setembro de 1965, depois de seis Autorizar uma construção do Santuário, Dom Oscar vai ver de perto as obras, que foram iniciadas pelo Pe. Rafael Faraci. E deixa registrado seu contentamento em ter opinado pela escolha daquele lugar. No dia 5 de dezembro de 1971, no Santuário de Nossa das Graças em Urucânia, em construção ainda, realiza-se a ordenação sacerdotal do Diácono "Caetano Cenaque Piovezani". O monumental "Santuário de Nossa Senhora das Graças" foi iniciado pelo seu xará Padre Antônio de Pádua e foi concluído pela generosa, entusiástica e piedosa colaboração urucanienses de tantos e visitantes, peregrinos e romeiros que apareceram aqui. As linhas arquitetonicas do Constituem grandioso templo de alguma coisa quase indescritível, já pelo aparato dinâmico, já pela beleza da arte, já pela localização privilegiada na colina onde está, proporcionando assim-nos belíssima visão panorâmica da cidade e deliciosamente aquela brisa fresquinha, leve, suave , em acariciando nosso rosto.
O Livro de Ouro
Dom Oscar de Oliveira lança o livro de ouro para uma construção do Santuário de Nossa das Graças, onde seriam inseridos os nomes das pessoas que Enviaram donativos para a obra. Merecem destaque: 1) Dona Beatriz Monteiro de Carvalho, residente no Rio de Janeiro que, TENDO alcançado uma graça de Nossa Senhora, por intervenção do pe. Antônio Pinto, tornou-amiga seu arquivo e seguidora do reverendo. Mesmo com o falecimento dela, Drs. seus sobrinhos. Joaquim e continuaram Olavo Monteiro de Carvalho contribuindo De todas as formas para que uma construção fosse adiante. 2) Sr. José de Castro Sobrinho, urucaniense nato, dono das famosas lojas de São José em Belo Horizonte; 3) Raimundo Delfino da Silva, funcionário da Caixa Econômica Estadual e Belo Horizonte; 4) O Sr. Aylton Villaschi e sua esposa, residentes em Vitória / ES; 5) uma Sra. Maria do Carmo Juncol, pontenovense que deixou móveis para Serem vendidos eo paras produto revertido em obras; 6) Bernardino Alves Mayrink, urucaniense, enfermeiro e amigo do Pe. Antônio, que nos ha, além de CONTRIBUIR para uma construção, se empenha na Manutenção e Melhoria do Santuário; 7) o ex-prefeito Paulo Giardini e sua esposa Dona Marcília Trevenzoli Giardini, que doaram o terreno para uma construção, 1 alqueire; 8) o casal Mayrink Manoel Neto e Maria da Glória Pinto Mayrink, ambos ex-prefeitos, que muito se empenharam para uma grande obra; 9) O Ex-Presidente e agora Senador da República, Sr. Fernando Collor de Melo, alagoano, que por vezes visitou o Santuário 10) O Povo é, Fiéis de todas as partes do Brasil do Mundo, que todos os anos visitam o Santuário e deixam ali sua contribuição pessoal; 11) O Povo de Urucânia, de forma geral, tem que no Santuário sua referência espiritual de uma casa; 12) os Padres que passaram por esta terra, dedicando todo amor e respeito pelo sonho de pe. Antônio Pinto.
A imagem de Nossa Senhora das Graças
"Tia Beatriz manda perguntar para o Revmo. Padre Antônio, se não é bom ir pensando na Imagem de Nossa Senhora das Graças para o Altar Mor do Santuário. Será também uma oferta tia Beatriz que quer fazer ao Santuário ... " "... O Santuário de Nossa Senhora das Graças, onde eu já vejo o meu Adorado e Venerado Revmo. Padre Antônio dizendo uma Santa Missa, com o coração, como o meu, cheio de entusiasmo e profundamente sensível como é, olhando para uma grande imagem de Nossa Senhora das Graças, que virá, se Deus quiser, de Paris, com todo seu Esplendor. .. " Segundo relatos de Geraldo Precata, motorista da "jardineira" que fazia o transporte de passageiros, Urucânia ligando a Ponte Nova e vice-versa, quando uma imagem chegou à casa do Pe. Antônio, em 1961, aconteceu grande festa Alvoroço, lágrimas e orações. O reverendo, dirigindo-se aos presentes, disse: "Agora vocês me dão licença. A dona da casa chegou ". Em 1967, quatro anos depois de seu falecimento, finalmente a imagem foi levada para o Santuário, onde permanece até os dias atuais túmulo ao lado de pe. Antônio Pinto.

Ave Maria